Se o Brasil saiu da recessão – e se ela não foi ainda mais severa –, deve agradecer ao universo do agronegócio e a todos os “astros” que nele orbitam. Desse universo fazem parte os grandes produtores de insumos, grãos, carne, frutas, energia; os pesquisadores que criam sementes, defensivos e processos cada vez mais eficientes; e as jovens e criativas mentes por trás de startups capazes de mudar o mundo com a ajuda da tecnologia. Fazem parte também os pequenos e valentes produtores familiares, as sólidas cooperativas e todos aqueles ligados aos processos de colheita, armazenamento, transporte e distribuição dos frutos da terra aos consumidores do Brasil e do exterior. Graça a eles, em poucas décadas o Brasil se transformou em uma “agropotência”.
Projeções indicam que, até o ano 2050, o agronegócio brasileiro deve crescer de três a quatro vezes mais que os concorrentes globais, consolidando de vez nossa condição de celeiro do mundo. “O Brasil já é o celeiro do mundo”, diz Blairo Maggi, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “Nós temos hoje uma agricultura de ponta. Somos os maiores produtores de grãos e estamos entre os maiores produtores de proteína animal do mundo. Temos totais condições de atender a qualquer mercado sem o risco de desabastecimento interno”, afirma o ministro.
Outro motivo de orgulho nacional, segundo Maggi, é que tudo isso tem sido feito dentro da filosofia de respeito ao meio ambiente. “Nossa produtividade só aumenta, enquanto a área usada diminui. Um estudo da Embrapa Territorial comprovou que o Brasil só utiliza 7,8% do seu território para a agricultura – alguns países europeus chegam a usar 50%.”
Diante do tamanho deste segmento – que movimentou 23,5% do PIB no ano passado, cerca de R$ 375 bilhões – FORBES Brasil publicou, pela primeira vez, a lista das 50 Maiores Empresas do Agronegócio do país.
Veja a lista completa no site da Forbes.