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Minerva Foods lidera exportações de carne bovina na América do Sul

Minerva Foods lidera exportações de carne bovina na América do Sul

12/04/2018

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Maior diversificação da plataforma no continente garantiu esta conquista

A Minerva Foods (Barretos/SP) anuncia os resultados referentes ao quarto trimestre de 2017 (4T17) e ao ano de 2017. Entre os destaques, está a conquista de 22% das exportações da América Latina nos últimos cinco meses de 2017. Esse fato transforma a companhia na maior exportadora de carne bovina do continente.

Para a empresa, a diversificação geográfica alcançada pela aquisição das unidades no Mercosul a possibilitou arbitrar seu modelo de produção e se tornar ainda mais resiliente às sazonalidades e às volatilidades do mercado. Neste cenário, o desafio da integração destas novas unidades, que permitiram um aumento de 50% da capacidade de abate, segue em estágio avançado e atende ao seu plano de negócios.

Com relação a isso, inclusive, já é possível perceber maior participação destas plantas no resultado e o surgimento de novas oportunidades comerciais, atendidas pelos canais de distribuição, tradings e escritórios internacionais da empresa. A Minerva cita como exemplos o aumento do volume das exportações do Paraguai (a companhia atingiu participação de mercado acima de 40%); a liderança em receita nas exportações da Argentina quando atingiu 15% de participação de mercado no segundo semestre de 2017; e a alta de 7% do volume de produtos processados da marca Swift provenientes da Argentina no segundo semestre do ano sobre igual período de 2016, sendo que a participação de mercado de hambúrgueres atingiu mais de 30%.

“Modelo Minerva” ajuda a desenvolver o êxito da integração de novas plantas da companhia no Mercosul (Foto: reprodução)

Além destas ações, a empresa salienta a implantação do “Modelo Minerva” como parte ativa do sucesso da integração das novas plantas no Mercosul. O projeto envolve o emprego de programas de eficiências operacional e comercial e também de padronização de processos, embasados nos pilares de gestão de risco que a companhia tem praticado ao longo dos últimos anos em suas unidades de negócio. “O avanço desta etapa permite à Minerva projetar maiores ganhos de sinergia e das suas vantagens competitivas, especialmente em um período de oferta mundial restrita de carne e demanda em contínua elevação”, divulga a companhia.

Balanço do quarto trimestre de 2017. A receita líquida da companhia no 4T17 cresceu 55,1% sobre o 4T16, número considerado um recorde histórico para o período de um trimestre, totalizando R$ 3,96 bilhões. No acumulado do ano, a companhia destaca que sua receita líquida foi de R$ 12,1 bilhões (26,5% acima de 2016); consideradas as receitas proforma das unidades adquiridas no Mercosul em 1º de agosto de 2017, a receita líquida do ano atingiu R$ 14 bilhões, em linha com a perspectiva da empresa para os 12 meses a partir de julho de 2017, no intervalo de R$ 13 bilhões a R$ 14,4 bilhões. O Ebitda do quarto trimestre do ano passado foi de R$ 363,4 milhões (também um recorde histórico; 45,4% superior ao mesmo período de 2016), com margem de 9,2%. O índice proforma no ano, considerando os ativos adquiridos, atingiu R$ 1,26 bilhão, com margem de 9%.

A Minerva informa ainda a conclusão, em dezembro, da emissão no mercado internacional de US$ 500 milhões em notas com vencimento em 2028 e juros anuais de 5,875% com objetivo de alongamento do perfil e redução do custo da dívida consolidada pela troca das Notas 2023, com juros anuais de 7,750%. O consumo de capital de giro seguiu em linha com o crescimento sequencial da receita, resultado da integração das novas unidades, sendo que o ciclo de conversão de caixa se manteve estável em comparação aos últimos trimestres, ao redor de 28 dias, o que demonstra a eficiência no processo de integração.

“Ao longo dos próximos anos, esperamos que os países produtores de carne bovina na região, em conjunto, tenham acesso irrestrito aos principais mercados consumidores do mundo”, comenta o presidente da Minerva Foods (Foto: reprodução)

Palavra do presidente. O líder da Minerva, Fernando Galletti de Queiroz, destaca a aquisição das novas unidades no Mercosul como um dos grandes momentos do ano, ao citar o aumento de 50% da capacidade de abate e a ampliação do eixo de produção para outros países da América do Sul como fatores importantes para a companhia assumir a liderança na exportação de carne bovina no continente.

Neste processo, ele destaca também que após a conclusão desta aquisição, as operações brasileiras da Minera passaram a representar 45% da capacidade total da companhia, enquanto 21% estão no Paraguai, 19% na Argentina, 12% no Uruguai e 3% na Colômbia. “Com isso, podemos afirmar que, atualmente, somos uma empresa sul-americana, com mais da metade da nossa capacidade produtiva localizada fora do Brasil, e que possuímos um dos parques industriais mais modernos e diversificados da região, com os melhores indicadores operacionais do setor”, pontua Queiroz.

Com relação ao mercado externo para este ano, o dirigente espera um crescimento expressivo da participação sul-americana no mercado mundial pela maior penetração em mercados já atendidos, pela abertura de novos mercados, como Indonésia, e pela reabertura dos Estados Unidos para a carne brasileira e abertura do Japão para a carne do Uruguai. 

Nos mercados domésticos da região, o executivo observa recente crescimento no consumo de carne bovina no Brasil, Argentina, Paraguai, Chile e Colômbia, em linha com a perspectiva de melhorias macroeconômicas destes países. Neste cenário, ele informa que a Minerva continuará a centrar seus esforços em executar o seu plano de negócios, que prevê maior penetração comercial nos mercados internos e externos, maior diversificação geográfica na venda de produtos próprios e de terceiros, contínuo aperfeiçoamento dos programas de eficiências operacional e comercial e gestão eficiente de riscos, fundamentada no processo de desalavancagem financeira e na geração de retorno consistente em longo prazo.

Fonte: A.I., adaptado pela equipe feed&food.